Homens e mulheres medicina sempre foram considerados pilares em suas comunidades, os mediadores entre o mundo material e o invisível, unindo o mundano e o sagrado através de um elemento comum a muitas tradições até hoje: a RODA DE CURA.
Mas infelizmente, tudo mudou por volta do ano 1500, com a chegada dos primeiros conquistadores espanhóis nas Américas: além das embarcações, cavalos, armas de metal e da sede de ouro, estes trouxeram consigo crenças totalmente incompreensíveis para os nativos.
A primeira era de que todos os alimentos do mundo pertenciam, por direito divino, aos seres humanos ‘civilizados’ (diga-se de passagem, os europeus), que possuíam animais e plantas por toda a Terra.
A segunda crença era que os seres humanos não podiam falar com os rios, com os animais, com as montanhas ou com Deus.
E a terceira era que a humanidade teria que esperar até o fim dos tempos para poder provar o infinito.
Nada poderia parecer mais absurdo para os nativos, pois viviam em um universo vibrante, em que podiam compreender o sussurro do vento, sentir o fluir das aguas e córregos, e compartilhar da sabedoria dos animais, plantas e das estrelas.
Além disso, o sistema religioso europeu dizia que fomos expulsos do mítico Jardim do Éden (você já ouviu isso em algum lugar?), e que nossa ‘culpa’ fez com que Deus-pai esteja em algum lugar longe nos céus nos aguardando (e punindo) eternamente.
Em oposição, a visão nativa, baseada na inter-relação entre todos os seres, diz que não apenas vivemos no paraíso, mas somos também todos filhos da Grande Mãe (que nos nutre e acolhe), o que nos permite manter um diálogo com toda a criação.
Cronistas espanhóis do Peru registraram que quando Pizarro conheceu o soberano Inca Atahualpa, ele lhe deu uma Bíblia, contando-lhe que essa era a palavra de Deus. O Inca levou o livro para o ouvido e escutou atentamente por um momento, depois jogou o livro sagrado no chão exclamando agressivamente: “Que tipo de deus é este que não fala?!”
Naturalmente, a possibilidade de que alguém além do “sumo pontífice” pudesse ter um contato diario (e direto) com o Divino, fez com que os espanhóis tremessem de medo diante da ideia da bruxaria – obrigando os portadores deste conhecimento a se esconder para preservar suas vidas e sua sabedoria.
Mas o mundo dá voltas, e neste momento único de transformação que estamos passando – um Pachacuti – estamos sendo chamados a relembrar, e retornar ao ponto de equilíbrio com as forças naturais e ao dialogo ha muito esquecido – nosso Direito Divino, pois não importa qual nossa raça, ou onde moramos: somos todos Filhos da Terra!
A RODA DE CURA, embora pareça simples, é um sofisticado MAPA de diferentes níveis de consciência que acessamos todos os dias (embora de maneira inconsciente). Conhece-la é EXTREMAMENTE PODEROSO – sobretudo porque nos orienta de forma precisa sobre por onde iniciar, que passos seguir, e que ferramentas ou práticas precisamos para avançar e transcender nossa condição atual.
Este programa é uma INICIAÇÃO aos primeiros degraus da Sabedoria dos Andes – onde compreenderemos seus princípios, suas práticas e experimentaremos seu poder!
Cada um dos arquétipo de poder está relacionado a uma direção, e tem suas próprias características.
Eles nos guiam através de nossos instintos (como a sensação de arrepio, um aperto no estômago, ou a leveza no peito) para tomarmos as melhores decisões, superar o medo, ter clareza e segurança para encontrar novos caminhos, e compreender a unidade da vida.
Não podemos mudar o que aconteceu, mas podemos alterar a forma como percebemos nossa historia - e abandonar a culpa, o peso e a frustração pelos nossos erros. Ao romper estas amarras invisíveis, podemos abandonar uma velha história - da mesma forma que a Serpente abandona sua pele: por inteiro!

O medo é nosso maior inimigo - e o frio na barriga, o suor nas mãos e a ansiedade são nossas grades invisíveis! Sem coragem, não conseguimos vislumbrar uma vida com valor e significado - e permanecemos presos em nossas sombras de insegurança. Por isso, precisamos aprender a "morrer em vida", abraçar as transformações e enfrentar a escuridão com a ferocidade do Jaguar.
Para o xamanismo andino, o Beija-flor é um símbolo da nossa Alma e da Jornada Épica ao qual todos nós estamos destinados. Com ele aprendemos a beber apenas o néctar da vida, a desfrutar da alegria em todos os momentos, e ter a certeza da vitória em nosso coração.
Através do arquétipo do Espírito, aprendemos a abrir nossas asas rumo ao desconhecido, e a nos elevar as alturas nunca antes vislumbradas: a águia nos ensina a voar acima de nossos obstáculos, e a compreender que se não vivermos nossos próprios sonhos, estaremos condenados ao pesadelo dos demais!
Estamos no século 21, e os problemas de hoje não são os mesmos que nossos ancestrais enfrentavam: na selva de pedra, os predadores nem sempre são facilmente reconhecíveis!
E esta complexidade exige que sejamos nossa melhor versão, e que revisitemos velhos mitos para contar novas histórias – histórias estas que tem o poder de guiar nossas vidas com graça e coragem, ou nos aprisionar no pesadelo do medo, incapacidade e separação.
Qual destes caminhos você está trilhando neste momento?
O que os antigos procuraram nos transmitir através de seus contos e lendas, e que ainda não entendemos?
Todo povo é um reflexo dos mitos que carrega coletivamente. No ocidente, somos filhos do pecado de nossos pais originais - Adão e Eva - e por isso, "condenados a vagar para, um dia, retornar ao paraíso perdido". Podemos não perceber, mas esta narrativa é tema central na maneira como nossa sociedade se organiza. Mas como nos libertamos disso?
Que estórias você carrega em sua mente, e como elas mantém você preso ao pesadelo da separação e sofrimento?
Ao longo de nossas muitas vidas, vivemos distintos papéis, mas 3 deles costumam ainda estar presentes: a vítima, o agressor e o salvador. Como eles ainda atuam em você? E como nos libertar disso?
Sonhar não ocorre apenas de olhos fechados. Por isso, vamos aprender como nossa percepção e comportamento diarios moldam nossa realidade AGORA MESMO!
O passo a passo da transformação desenvolvido e aprimorado ao longo de gerações pelos xamãs
Aprenderemos a invocar as forças naturais, e criar um espaço seguro para nossas práticas e curas
Como fazer ofertas a Pacha Mama para restaurar a harmonia com as forças naturais
Instalaremos forças arquetípicas em seu campo luminoso, que irão apoiar você em seus passos - mesmo dentro de uma grande cidade!
O conhecimento dos antigos curadores que nos permite sair do tempo e do espaço, em busca de respostas e sanação
Como utilizar o poder deste elemento altamente transformador (e rápido) sempre que necessário
Receba seu "karpay" (ou iniciação) referente ao primeiro passo dentro da tradição andina.
Valéria e Rafael Zen - terapeutas e professores, com uma trajetória de mais de 17 anos dedicados ao despertar da consciência e ao autoconhecimento.
Criadores do método 'Reconexão Interior', conduzem atendimentos e vivências onde acessam os campos sutis da alma, resgatando fragmentos de luz, sabedoria e poder. Formados em Medicina Energética Xamânica e iniciados nos Ritos do Munay-Ki pela escola internacional The Four Winds, unem saberes ancestrais com as tecnologias dos povos estelares para guiar jornadas profundas de cura e transformação. Também compartilham seu conhecimento através do YouTube @casalzen, onde exploram temas como espiritualidade prática, astrologia arquetípica, xamanismo contemporâneo e mais de 100 meditações que abrem portais de conexão. Seu trabalho convida quem busca autenticidade e profundidade a se reconectar com a sua verdade mais íntima - aquela que pulsa em sintonia com a Natureza e o Cosmos!
Investimento
- curso em plataforma virtual -
Opções de pagamento
(pix ou cartão)Pagamento a vista
R$ 450
Ou em 12x
(no cartão de credito)R$ 45
Perguntas frequentes:
Sem dúvida, o conteúdo é elaborado de modo a cobrir todos os níveis de estudantes, incluindo os iniciantes.
Ambos tem seus benefícios. Mas o curso online permite ao estudante mais tempo pra absorver e colocar em pratica o conteúdo, antes de passar a próxima lição.
Sim, totalmente! 😁
(esse é um daqueles mistérios surpreendentes da tecnologia moderna, que transmite energia e níveis de consciência mesmo numa gravação).