Nós estamos vivendo um momento único em nosso mundo, sendo convidados a participar do despertar coletivo de nossa humanidade.

Nosso planeta está recebendo intensos fluxos de energia vindos do Sol Central e entrando em uma nova etapa de sua evolução, só tem um detalhe: isso não significa que nós vamos evoluir junto com o planeta compulsoriamente – se não fizermos a nossa parte, e provocarmos nosso despertar individual, nada acontece!

Mas pra entender melhor o que é este “tal despertar” precisamos começar pelo básico: o que é a condição de ADORMECIMENTO.

Este termo foi (e ainda é) usado por incontáveis mestres, gurus e avatares pra identificar a condição psicológica humana: a da consciência adormecida. Mas como podemos entender o que esta condição significa?

Existem alguns sinais inconfundíveis do que é ser adormecido. Não são os únicos, mas são bem marcantes:

• É quando ainda vivemos dentro dos paradigmas da sociedade,
• Quando não questionamos o mundo e a vida que temos,
• Quando estamos apenas envolvidos pelas questões meramente materiais do mundo – comer, reproduzir-se, trabalhar, ter prazer, consumir…
• É quando a espiritualidade é apenas um sistema de crenças,
• Ou quando apenas acreditamos em algo superior, mas temos reações emocionais descontroladas diante da morte ou a doença que inevitavelmente irão surgir na vida de todos…

Estes são alguns sinais individuais, mas outra maneira de perceber isso é quando fazemos uma viagem de consciência a planos superiores, através de uma meditação por exemplo: ao nos elevar, podemos perceber que existe uma enorme pressão energética permeando a camada da terceira dimensão em que vivemos. Ou seja, existe uma “capa energética” que, literalmente, nos pressiona causando uma permanente sensação de sonolência (que não é percebida quando estamos aqui porque nos acostumamos com ela – como quando usamos uma roupa apertada). E naturalmente, como todo campo de energia, esta capa influencia a todos os que vivem sob ela, da mesma maneira que ao entrar na neblina perdemos nossa acuidade visual.

Mas precisamos entender que esta pesada capa não é intransponível, e os grandes mestres da humanidade nos mostraram essa capacidade de transcender através do seu exemplo. Nosso espírito não tem limites, e pode superar estas limitações – assim como pode curar, levitar, bilocar-se… enfim, “todos os milagres que eu fiz, vós também podeis fazer, e até mais…”

Mas por obra da Providência Divina, desde a década de 60 estamos sendo permeados por novas energias cósmicas, energias estas responsáveis pelos fenômenos geológicos, meteorológicos e magnéticos que estamos presenciando. E, é claro, psicológicos também, já que estas energias afetam a tudo e a todos, instigando pessoas e grupos a realizarem mudanças.

Com base nisso, podemos começar a entender o que é o despertar da consciência: é quando abrimos (ou expandimos) nossas estruturas internas, nos capacitando com isso recebemos mais informações e novas frequências de luz.

Só que isso não acontece da noite para o dia: despertar é um processo gradual, progressivo… a natureza não dá saltos! Não é uma chave tipo liga-desliga, é algo que vai surgindo espontaneamente como resultado de nossos esforços – assim como um músculo se desenvolve por conta do exercício físico.

Despertar também não é limitado a mudar nosso sistema de crenças.

Por exemplo, de nada adianta deixar de acreditar nos santos da igreja pra esperar que a salvação venha dos extra-terrestres!

Faz parte sim adquirir novos conhecimentos, entender que TUDO É DEUS, estudar as Leis do Universo, compreender que somos multidimensionais, ser mais inclusivo… mas esta é a primeira etapa apenas. Aumentar nosso arsenal de conhecimento nos permite experimentar novas oportunidades e situações, nos torna mais abertos a viver novas experiências, mas se nos limitamos ao campo de informações, não importa quantos livros você tenha lido, tudo torna-se apenas uma nova estrutura de ideias em sua mente.

É preciso sim EXERCITAR estes novos conhecimentos, viver estas informações e treinar para sustentar novas frequências.

Vou dar um exemplo de algo que vivi em novembro de 1992: lembro-me perfeitamente de, durante um entardecer em um dia comum, ter experimentado uma intensa abertura de consciência, um daqueles momentos em que sem uma explicação racional nos tornamos totalmente presentes, lúcidos e conectados. Não sei ao certo quanto tempo esta abertura durou, mas assim como ela surgiu, logo desapareceu, porque eu ainda não tinha criado uma estrutura interna que me permitisse ancorar esta consciência de forma contínua.

Esta experiência foi um guia, apenas uma chispa de despertar que me indicou pra onde ir, mas não foi um despertar definitivo. Depois desta data, levei muitos anos pra conseguir entrar e sustentar neste estado novamente, muitos anos de estudo e prática gradativos.

E como consequência dessa busca, de exercitar este conhecimento, é que transformamos conhecimento em sabedoria através da experiencia direta. É quando você deixa de “acreditar” em Deus, mas SABE que é parte D’Ele. É quando deixamos de “acreditar” na vida após a morta, mas SABEMOS que “eu sou a vida eterna”. É quando deixamos de “meditar na mente” para nos conectar com outras realidades através da meditação. É quando deixamos de viver no karma, para viver uma vida com propósito…

E essa Jornada é infinita, porque nunca deixamos de aprender, nem de nos maravilhar com o mundo novo em que entramos.

Nos transformamos em outra pessoa, e quase não reconhecemos “aquilo” que éramos.

Mas tem um último elemento que faz parte disso, e sem o qual tudo é poeira: O SEU CORAÇÃO.

Despertar é uma qualidade de SENTIR, de cardíaco. E isso não é algo que podemos ou precisamos acreditar, é algo que precisa SER VIVIVO. E se não existe esta qualidade, então ainda não existe despertar porque O CORAÇÃO É O CENTRO DO NOSSO SER!