Bloqueios energéticos: como identificar, causas e consequências

Imagine a seguinte situação: você precisa realizar uma tarefa que exige um pouco mais da sua capacidade, e imediatamente se sente nervoso, estressado, tenso. Pode ser uma prova de vestibular ou um exame de direção: automaticamente isso mexe com seu sistema.

Imagine agora algo diferente: você tem uma atividade cotidiana pra fazer em sua casa, como por exemplo lavar a louça (adoro este exemplo). E ao pensar nisso, sentimos cansaço, desânimo… mudamos completamente de humor apenas por pensar em fazer algo tão simples.

Imagine outro exemplo, quando algo sai do controle de forma inesperada, e sentimos sensações como aperto, torção, frio ou calor (mesmo sem uma emoção presente). As vezes a pessoa até vai no médico pra tentar descobrir o motivo da sensação, passa por uma bateria de exames, e o médico diz que ela está em perfeitas condições…

O que todas estas situações tem em comum? Em todas elas, existem bloqueios no sistema energético, que produzem estes sintomas e muitos mais!

Vamos então compreender o que é este pequeno universo chamado: bloqueios energéticos, causas, consequências, e como identificamos isso no dia a dia.

Primeira coisa pra entender – e se você me acompanha a mais tempo ou já estuda este universo de metafísica e espiritualidade já sabe: tudo é feito de energia. A física já está careca de falar isso: se o universo é feito de átomos, e estes são constituídos de energia pura em movimento, então nosso corpo físico é energia pura.

Então quando falamos em bloqueios, nos referimos as várias camadas nas quais nossa consciência interage. O que isso significa? Podemos dizer que nossa alma tem camadas, corpos, dimensionalidades, desdobramentos… incluindo nosso corpo físico (a camada mais densa). Por isso, quando disparamos um bloqueio, várias destas camadas são acionadas ao mesmo tempo.

Quando enfrentamos uma situação difícil, por exemplo, existem reações no corpo físico, etérico ou vital, no astral e mental – ou seja, tudo isso é movimentado quando um trauma ou bloqueio é acionado.

E o que traumas tem a ver com bloqueios?

Vamos começar entendendo o que saúde representa – no sentido mais completo da palavra!

Saúde não é apenas ausência de doença: é quando estamos bem em todos os níveis, mental emocional e físico. Isso é estar saudável, quando tudo isso está harmônico. Nestes casos, mesmo que algo externo dê errado, interiormente continuamos sólidos e estáveis (não precisamos ser perfeitos, mas permanecemos ancorados em nossa energia).

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Isso é harmonia: ficar em paz e tranquilos independente de como as situações ocorram.

Vamos entender então diferentes situações “traumáticas”. Entre elas, temos as inesperadas – como um acidente de automóvel. Mesmo quando não seja algo grave, sempre tem o susto, o prejuízo, os compromissos perdidos… foi breve, mas mesmo assim isso pode gerar pequenos bloqueios, porque todos são causados por eventos mais ou menos difíceis – seja nesta ou em outras vidas. É bem comum, por exemplo, depois de um acidente ficarmos inseguros pra dirigir novamente, e dependendo da intensidade do evento, isso pode durar de alguns dias até muitos anos! E esse medo de dirigir é um sinal de que algo vai mal em nossa energia, mas é algo pontual que logo se encerra.

Também existem situações diferentes, quando algo acontece de forma crônica: imagine que desde o útero uma criança foi rejeitada. Quando nasce, isso não termina, e ela continua ouvindo palavras difíceis, sendo colocada pra baixo, tratada como menos do que nada… Esse não é um trauma de curto prazo, é algo extenso, em que todos os dias as feridas emocionais são cutucadas novamente, sem tempo pra que a criança consiga administrar o que sente, fazendo com que o ferimento emocional e energético se torne cada vez maior. Como consequência, quando essa criança cresce terá várias dificuldades na vida: baixa autoestima, dificuldade pra se relacionar, se sustentar… porque desde cedo ela passou por profunda rejeição. No nível denso, seu corpo irá passar por diferentes somatizações, já que seus chacras e meridianos trabalham de maneira contraída, circulando menos energia que o ideal para essa pessoa, adoecendo o corpo.

Essa é a origem de muitos processos autoimunes, câncer e outros sintomas destrutivos.

E este é apenas um resumo de como causas emocionais causam bloqueios no sistema energético. A partir daí, é interessante refletirmos sobre nossa vida e criação, pois isso nos dá uma breve ideia de como nosso sistema está funcionando, e como nossos pensamentos e sentimentos foram alimentados neste breve intervalo de uma única vida!

Mas se você conhece meu trabalho, sabe que sou alguém insatisfeito em lidar com as coisas unicamente pela casca ou pelas aparências: eu sempre vou mais fundo!

Ou seja, falar em poucos anos atrás não revelam todas nossa história, de nossas vidas posteriores, em momentos que morremos em campo de batalha, perseguidos, quando fomos rejeitados por uma sociedade, ou ainda quando tenhamos sido agressores e não vítimas… enfim, quando fomos submetidos a este circuito de dor que ainda faz parte de nosso mundo. Vida após vida, tudo isso vai gerando bloqueios cada vez mais profundos, e com cada vez mais intensidade. O resultado disso, a nível coletivo, é esse mundo doido, em que nunca estivemos tão confortáveis tecnologicamente, e ao mesmo tempo nunca estivemos tão doentes… Não parece que tem algo errado nisso? Caos social, caos na saúde, balanços geológicos e mudanças climáticas… devemos nos perguntar: o que está acontecendo?

É simples: todo o lixo que acumulamos ao longo das eras que vivemos aqui está sendo expurgado, e por isso estar aqui neste momento se tornou algo bastante complicado – pra dizer o mínimo!

Mas vamos em frente: o que mais os bloqueios energéticos fazem conosco?

Já sabemos que todos são causados por traumas, não importa a quanto tempo isso tenha acontecido. E o primeiro destes indícios já mencionei antes: quando existe dificuldade pra realizar as coisas – qualquer coisa: dificuldade de relacionamento, profissional, de propósito… assim como problemas de saúde (que nos mostra que estamos tão saturados que nosso sistema perdeu a sua capacidade de auto-cura somatizando nossos próprios conflitos).

Medos, ansiedade, raiva… são mais indícios de bloqueios.

No campo um pouco mais sutil, quando passamos por uma situação de estresse ou nervosismo, uma situação de pressão social ou profissional, e sentimos em partes do corpo qualquer aperto, peso, torção, frio (no estômago, no peito)… entre outras coisas: isso significa que o bloqueio foi acionado por alguma situação, e que ele trouxe sensações ou emoções semelhantes ao evento que originalmente o imprimiu – não importando se foi há poucos anos, na gestação ou há 2 mil anos atrás! Precisamos entender que mesmo quando trocamos de corpo, a informação que constrói nosso novo veículo é exatamente a mesma da vida anterior, ou seja, aquilo que não resolvemos no passado vai pulando de vida em vida, continuamente… E até quando? Até resolvermos a questão interna, porque fomos nós quem gravamos o trauma e a informação distorcida, portanto o responsável por resolver isso somos nós mesmos!

Outros pontos importantes: todo bloqueio tende a somatizar se não for observado com atenção. Isso significa claramente: não espere que as coisas piorem, tome providências antecipadas, olhe pra dentro de si com cada vez mais intensidade, com cada vez mais profundidade, procure dentro de si onde existe desordem.

E que desordem é essa? Pensamentos de medo, sentimentos de ansiedade, tristeza, raiva… qualquer sinal destes já indica que precisamos de ajuda, que precisamos fazer algo antes que a solução se torne mais complicada.

E além disso, precisamos ir para um campo mais sutil, aprendendo a linguagem das sensações mais suaves do corpo.

Quando estamos vivendo nossos afazeres, e temos qualquer sensação desconfortável no corpo, isso já é parte dos primeiros sinais de que um bloqueio está sendo acionado. Estas sensações são a verdadeira raiz de pensamentos e emoções desconfortáveis na pessoa – embora ela geralmente não perceba porque fomos adestrados a funcionar unicamente na mente racional e concreta, e nos desconectamos da extensão do sistema nervoso que nos coloca em contato profundo com o corpo e suas camadas sutis.

Ou seja, pra conseguir fazer esse caminho, precisamos aprender a sentir o corpo sutil, colocando atenção nele, constantemente, sem esperar que uma ansiedade se somatize de forma mais abrupto (com arritmia ou suor, por exemplo). Aprenda a sentir seu corpo sutil!

Meses atrás falei sobre um tema chamado “encarnação parcial ou partes que faltam” explicando sobre pedaços de nossa estrutura que se perdem quando passamos por eventos emocionalmente intensos. Um resumo rápido desse assunto é o seguinte: quando passamos por um trauma e formamos um bloqueio, em algumas ocasiões partes do nosso corpo astral literalmente “se perdem”, são rompidos do nosso envoltório. E embora esse seja um tema praticamente desconhecido na área espiritual, é algo com o qual me defronto constantemente em meus atendimentos de regressão de vidas passadas: são fragmentos de nossa alma, aspectos de nosso ser, que se perdem em espaços intermediários, sem condições de retornar pra nós, ou de regressar a fonte. Eles apenas ficam à espera do momento oportuno pra fazer seu caminho de retorno…

Quando digo “fragmentos”, muitas vezes um trauma remove nossa coragem, solidez, determinação, autoestima, sensibilidade, bloqueando nosso coração e capacidade de silêncio interior… enfim, nos impedindo de nos realizar.

E num nível mais severo, quando houveram situações extremas, estas “partes faltantes” não se resumem a características emocionais: literalmente, partes inteiras do nosso corpo astral se afastam! Parte do coração, uma camada da barriga, um chacra se torce…

Podemos ver então que não é apenas uma “desarmonia energética”: na realidade, é um completo colapso, porque muitas estruturas são afetadas!

E por fim, graças a Deus, apesar do mundo estar caótico, existem muitos sistemas de cura maravilhosos surgindo, seja por imposição de mão, quânticos, florais… todos muito benéficos e necessários… mas entenda que se você não lidar consigo próprio, com suas contradições e medos, entrando em camadas de consciência cada vez mais profundas, subindo mais próximo de sua Alma, corremos o risco de permanecer apenas na superfície!

Isso é como colocar um esparadrapo na perna: pode tampar um corte, mas não resolve um coágulo nem desobstrui uma artéria. Podemos não ver o que acontece embaixo da pele, mas um exame minucioso (como um raio X ou uma ressonância magnética) irão nos mostrar o que acontece longe da vista dos olhos.

Então escute com atenção: é fundamental voltar-se cada vez mais pra dentro de si, não importa qual seu nível de consciência, nem se você já conhece ou recebe qualquer sistema de cura. É fundamental aprender a entrar em si mesmo, sentir com cada vez mais intensidade, estar cada vez mais presente… porque quanto mais avançamos na transição planetária e mais luz recebermos em nosso mundo, mais as pessoas irão adoecer por questões energéticas desconhecidas! Hoje ainda conseguimos atribuir a culpa a um vírus, e ainda conseguimos alguma química pra lidar com isso, mas em breve nosso entendimento em relação a saúde irá mudar drasticamente. E quanto mais postergamos a compreensão do universo energético em que vivemos, piores as coisas se tornam. É como deixar uma pequena dor de dente nos incomodando sem dar a ela a devida importância: depois de uns poucos meses a pequena dor se torna uma enorme confusão! Por isso, nunca deixe pra depois pois podemos não ter tempo de resolver!

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