O poder das palavras

Quais são as palavras que você usa mais comumente em seu vocabulário? E de que forma elas estão moldando sua vida?

Primeira coisa que temos que entender é: o que é uma palavra? Você já refletiu ou analisou sobre o que uma palavra significa?

Por exemplo, se neste momento eu utilizar um palavrão pra me dirigir a você, isso automaticamente ira incomoda-lo, é claro. Isso acontece porque esta palavra (no caso um palavrão) tem um significado negativo, pejorativo, e que irá gerar em quem o escuta certos comportamentos afins a ela.

Por outro lado, se eu utilizar um xingamento em mandarim, ou em qualquer outro idioma desconhecido, o que aconteceria quando você ouvisse aquela combinação de sons, vogais e consoantes? Talvez você acreditasse que eu estou com algum problema, afinal eu estaria pronunciando coisas sem nenhum significado para seu entendimento.

Palavras, portanto, são sons aos quais nós damos um significado. E estes significados tem a capacidade de moldar nossa maneira de entender as coisas, interagir com as pessoas, realizar nossa vida…

Já falamos anteriormente que “não existem problemas, apenas oportunidades”, lembra? O que nós fizemos foi bastante simples: trazer novos significados pra coisas que estão acontecendo dinamicamente em nossa vida, dando novas referências aos eventos e a nossa forma de interagir com eles. Mudamos nossa percepção e, com isso, nossa maneira de interagir.

E isso funciona com toda e qualquer palavra (ou pensamento) em nosso vocabulário: elas são apenas uma combinação fonética que nos transmitem “algo” (geralmente na forma de imagens ou sensações), direcionando assim nossos resultados.

Vamos agora ao ponto central: quando você olha pra si mesmo, pras suas qualidades e características, que palavras você utiliza pra se definir?

Se nos referimos como fracassado, incapaz, alguém que não dá conta, ou que não é bom o suficiente, estas palavras estarão criando imagens em sua mente através dos significados implícitos a elas, e é exatamente isso que iremos expressar em nossa vida, nos comportando conforme as palavras que utilizamos.

Por isso, nossa vida é baseada naquilo que pensamos e sentimos, nos significados e palavras que utilizamos pra nos referenciar.

Se eu acreditasse, por exemplo, que não tenho condições de produzir um vídeo ou texto, de atender alguém, de agregar conhecimento ou transformação na vida de alguém, quais seriam ou motivos ou energia que eu teria pra fazer tudo isso? Provavelmente, carregando este acervo de palavras, nunca faria isso!

Então aquilo que penso ou falo a meu respeito, molda meu comportamento.

Aquilo que falo ou penso sobre as pessoas com quem interajo, também.

Se tenho um relacionamento ou amigo, que palavras utilizo pra me referia aquela pessoa? Estas palavras mostram qual é o significado que dou aquela pessoa.

Mas tem algo mais: se me refiro a alguém como preguiçoso, mal humorado, incapaz, estas palavras estão alimentando estas características desta pessoa – e em consequência, como o universo é um espelho daquilo que somos, e tudo que projetamos alimentamos em nós, ao utilizar estas palavras e dar estes significados, estamos alimentando estas características em nós mesmos!

Se utilizamos palavras difíceis pra descrever nossa vida, acreditando que tudo é complicado, que só dá certo pros outros, passamos a viver de acordo com os pensamentos e palavras que estamos utilizando.

Por isso é muito importante prestar muita atenção na forma como entendemos e nos significados que utilizamos pro universo que nos rodeia, e pra nós mesmos.

E a partir do momento que identificamos as palavras que utilizamos mais comumente – e isso ocorre como consequência da nossa auto-observação e estudo de nós mesmos – e vamos montando um “inventário” daquilo que encontramos, passamos a encontrar a oportunidade pra começar a mudança!

Se repetimos sempre as mesmas palavras (o que é bem comum), algumas coisas precisam ser entendidas: vamos nos comportar conforme estas palavras e seus significados, e fortalecer estas características que carregamos (mesmo as indesejadas). Portanto, alguns termos deveriam ser totalmente excluídos de nosso vocabulário: eu não posso, não consigo, sou burro, sou incapaz, a culpa é minha, pra mim nunca dá certo… veja que são palavras que nos limitam, nos bloqueiam, nos causam desconforto e mal estar…

Mas uma coisa é muito importante de se compreender: se hoje armazeno este inventário de termos e palavras, é porque em algum momento eu internalizei isso, seja ouvindo estas palavras de outras pessoas ou “autoridades”, ou passando por alguma situação que me levou a acreditar nisso, ou vivendo algo para o qual eu mesmo dei um significado negativo – simplificando, muitas vezes registramos coisas vivemos um evento negativo ou traumática, mesmo sem saber disso!

Mas tudo fica registrado, e se não mudamos o programa, nos comportamos conforme ele nos dita!

Por isso insistimos tanto em “regressar ao passado para libertar o presente”: tudo que somos no presente, nossas palavras e comportamentos, são consequência de algo que vivemos – muitas vezes experiências negativas. Não por escolha, mas por necessidade, acabamos bloqueando certos aspectos de nossa essência, de nossa natureza, que com o passar do tempo, acabam nos fazendo falta – e neste momento procuramos por QUEM SOMOS de verdade (e nem sempre conseguimos!) por existem incontáveis palavras, crenças, emoções, traumas e bloqueios se sobrepondo!

A dica então é: escolha muito bem as palavras que você utiliza! Palavras tem significado, e significados tem poder!

Quando vamos lidar com uma situação de vida, por exemplo, não precisamos fazer isso como um “guerreiro”. Que tal vivermos nossa vida com paz e harmonia?

Ninguém precisa sofre para estudar ou perder peso, ou pra se aprimorar profissionalmente: podemos conquistar estes objetivos com alegria e desprendimento!

SINTA O PESO DISSO DENTRO DE SUA ENERGIA! Sinta como é viver sua vida, evoluir, crescer e prosperar, com leveza e alegria. Sinta essa frase! Não é muito mais simples? Percebeu a diferença?

E a maneira como falamos tende a se solidificar em nossa estrutura, a adquirir uma força, que vai alimentar as pequenas transformações e mudanças, que nos permitem olhar pra nós no futuro e dizer: puxa, eu mudei tanto e nem sei porquê! E muitas vezes, a mudança se deu através da simples escolha das palavras certas que nos colocam mais próximo daquilo que desejamos!

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