Motivos pra se fazer Regressão a Vidas Passadas

vidas passadas

Esse texto complementa os anteriores:

Por isso, se você ainda não leu os anteriores, retorne pra cá depois de estuda-los, ok?

Muito bem, vamos então direto ao assunto e falar sobre o primeiro motivo pra você realizar uma regressão: pra resolver problemas em sua vida.

Regressão a vidas passadas, regressão de memórias (porque nem sempre são vidas passadas – às vezes chegamos na primeira infância ou até na consciência uterina) é, entre outras coisas, um método terapêutico. É por isso que muitas vezes falamos em terapia de regressão a vidas passadas: porque ela que nos permite encontrar a origem dos nossos traumas, bloqueios, questões emocionais e de saúde que vão além das memórias que a nossa mente racional e discursiva consegue capturar.

Por isso, o primeiro motivo pra você fazer uma regressão é encara-la como um método de cura – embora intenso – que proporciona uma profunda abertura de consciência, permitindo desta maneira a capacidade de proporcionar curas igualmente profundas.

Eu já mencionei anteriormente que já vivenciei o caso uma pessoa curando uma angina no peito com única sessão. Isso não quer dizer que todas serão assim tão rápidas, mas sim, é possível que estes pequenos milagres aconteçam pois colocamos muita coisa em perspectiva, arrumando muito rapidamente nossas ideias e a energia do corpo.

Regressão é muito mais do que você ver a outra vida e saber se foi Maria Joaquina, Napoleão ou se você foi um simples escravo – isso realmente não importa! Costumo dizer que os personagens que nós vivemos são secundários, eles não são o ponto fundamental, o importante é que para nós conseguimos acessar as memórias de outras vidas nós temos que mergulhar em nossa consciência e chegar muito próximo do nosso Ser Real.

Pra entender isso melhor, vejamos as parábolas de Jesus, quando ele mencionava o “Pai que está nos céus”. Quando olhamos pra cima, temos uma referência de que o “céu nas alturas” – e de que ele está muito longe de nós aqui embaixo! Pra atingirmos esse nosso Ser lá em cima (não é literal, a distância se refere a degraus de consciência), existe uma nuvem muito espessa de condicionamentos, percepções erradas, crenças, estruturas mentais, traumas e bloqueios de todo tipo impedindo e desviando nossa percepção. Isso nos dá uma ideia de que estamos tentando encontrar algo que não vamos conseguir sem o método correto porque, além da distância, existem todos estes impedimentos.

Memórias de vidas passadas estão alojadas muito próximas de nosso Ser verdadeiro, nossa consciência superior, nossa Centelha Divina podemos chamar. Portanto, pra conseguirmos lembrar do passado, temos que furar esses níveis inferiores e atingir uma conexão muito próxima de nosso Ser Real. Isso significa que outro motivo pra ser fazer regressão é ampliar o trabalho de Despertar, de expansão da consciência, justamente porque essas memórias estão muito próximas do nosso Ser Superior – e Este é a meta de todos os buscadores espirituais.

Por isso, com base neste entendimento, repito que não importa quem você foi no passado.

O que realmente importa é o resultado do processo, é encontrar quem você é de verdade, quais são as suas qualidades e características que estavam ocultas debaixo dessa nuvem de condicionamentos tóxicos a que estamos submetidos. Importa a continuidade de quem você sempre foi, mas muitas vezes tinha medo de expressar porque possuía camadas e mais camadas de traumas te impedindo de fazer isso.

Importa encontrar as forças da sua alma, partes da sua natureza real que estavam distantes e não conseguem encontrar espaço pra se expressar em sua personalidade superficial.

Nessa etapa, percebemos algo muito interessante: nos damos conta de que não estamos totalmente encarnados, mas apenas parcialmente presentes no mundo.

Pra você entender esse conceito, imagine o gênio da lâmpada do Aladim: quando ele sai da lâmpada é enorme, gigantesco, cheio de “poderes cósmicos fenomenais” (esse é nosso Ser). Mas nós aqui embaixo, vivendo num corpo apertado e consciencialmente restritos, não conseguimos trazer toda nossa grandeza para cá. E por mais que a gente se esforce e comprima, ainda entramos na lâmpada e descobrimos que parte do espaço está cheio de caixas inúteis: é o nosso passado traumático não resolvido, nossos condicionamentos totalmente desconhecidos percebidos como blocos de energia escura, mas que com o passar do tempo passamos a achar que faz parte de nós.

Até que você entra em um processo de regressão, enfrenta seus traumas e bloqueios, tem uma catarse crítica e diz: porque é que ainda estou carregando isso? Eu não tenho motivos pra pensar/sentir/me comportar dessa forma porque “isso” nunca fui eu! É nestes instantes que abrimos espaço para que algo completamente novo, uma nova estrutura de energia/consciência tenha espaço e se encaixe, causando mudanças no âmago do nosso ser (não apenas na mente).

Quando isso ocorre podemos dizer: “Agora sim, sou eu de verdade. É como se eu nunca tivesse estado aqui antes!” Você pode até não conseguir expressar com palavras “o que” aconteceu, mas não tem nenhuma dúvida de quão real foi a mudança!

Mas é importante que mudanças profundas nem sempre irão ocorrer na primeira regressão, por exemplo. Tudo depende do nível de consciência do cliente

Eu tenho acompanhado ao longo do tempo diferentes tipos de pessoas, algumas com experiências apenas medianas, outras com rompantes extraordinários em um processo de regressão. Por isso, repito, tudo depende do nível de consciência que essa pessoa tem, daquilo que ela trouxe aqui para Terra, das suas necessidades mais profundas.

Regressão, dentro da abordagem que eu trabalho, se baseia muito mais de uma abertura de consciência do que em qualquer tipo condução mental. O que eu quero dizer com isso é que nem sempre é a necessidade racional do cliente, e muito menos a necessidade do Rafael de construir algo naquele momento que vai fazer com que o processo aconteça. A pessoa humana do Rafael nesse momento apenas conecta, meu papel é permitir que uma força superior e que a sua própria espiritualidade possa participar do processo criativo, e fazer com que essas forças de transformação atuam dentro do cliente.

E como se pode perceber, o ego, a mente racional, precisam estar afastados e silenciosos, pra que a magia do processo possa acontecer. E quanto mais alguém tente controlar isso, menor o resultado porque quem gosta de estar no comando é o ego, e ele não cabe no mundo espiritual. O ego é o responsável pela distorção de realidade que enfrentamos aqui no mundo físico, mas que nos mundos superiores é algo descartável, que não precisa participar do processo.

Certo? Então vou sintetizar os 2 motivos pra se uma regressão:

Primeiro pra resolver questões ou problemas de vida – e tá tudo bem com relação e isso.

Segundo, colaborar no seu processo de despertar da consciência – e também tá tudo bem!

Mas não importa qual destes motivos o trouxe até aqui: se este material surgiu em sua realidade, talvez você já se encontre pronto pra dar o próximo passo! 

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